CEPP-JP

Centro de Estudos e Pesquisas Psicobiofisicas

0

Your Cart

Como viver um dia conscientemente

Por Jota Alves

Você está acordado ou dormindo? Com certeza todas as pessoas ao lerem este texto, responderam acordado. Óbvia essa conclusão, o difícil é verificarmos que nós dormimos acordados durante nossas ações diárias. Ter um dia consciente é muito desgastante e trabalhoso, exige energia permanente, lucidez acurada, discernimento claro, vontade ferrenha e perseverança constante. Esses esforços todos praticados por quem não sabe absorver energia do meio, da natureza (imanente) conduz o indivíduo ao sono ou ao sonambulismo na vigília física.

Para demonstrar a veracidade da afirmativa, responda:

  1. Qual foi a primeira coisa que você fez ao acordar hoje?
  2. Por qual lado da cama você levantou, direito ou esquerdo?
  3. Qual foi a primeira frase do dia que você escutou?
  4. Qual a cor da sua calcinha ou cueca?
  5. Qual pé você calçou primeiro o sapato ou a sandália?

Perguntas simples, mas que levou você  pensar alguns segundos para obter as respostas. 100% com certeza você não acertou. Isso demonstra só o quanto temos lapsos de memória e lucidez nos nossos atos. Quantas vezes realizamos um ato que instantes depois com mais calma, sem sermos dominados pelas emoções do momento, dizemos não devia ter agido assim, seria melhor desse outro jeito. Esses fatos acontecem porque somos sonâmbulos, nossas ações são reações, nossos movimentos são mecânicos ou automáticos, nosso dia é um hábito reforçado por ações repetidas e impensadas por nós, nossa vontade são vícios,  tradições e culturas estabelecidas pelo sistema pensante nos robotizão. Vivemos 24 horas durante 365 dias do ano na lei do mínimo esforço, mas querendo ter a máxima lucidez, acuidade mental. Só buscamos despertar, fazer algum esforço a maior, quando algo doloroso ou sacrificial     acontece-nos. A maioria das vezes uma experiência não vivenciada (problema), uma dificuldade ou obstáculo – inabilidade – a ser transposto através do discernimento. Aí damos aquela espreguiçada, “o miado do gato”, balançamos a cabeça para um lado para o outro e quando percebemos que ninguém vai fazer o que tem que ser feito por nós, levantamos sonambulamente ou acordamos para resolver dependendo da intensidade do fato, pois a maioria de nós está com alto índice de insensibilidade.

Tome uma atitude hoje, agora. Otimize seu dia, estabeleça consigo uma sequência de atos conscientes. Deixo aqui dois exercícios facilzinhos de ser feitos, que requerem de você só dois neurônios para começar a pensar e um pouco de disciplina. Primeiro, faça todas as suas ações diárias com consciência. Ande consciente do seu andar, sente-se consciente do sentar (o peso sobre as nádegas, se estar no centro ou na ponta da cadeira, etc), observe a tensão dos seus músculos, almoce ou jante desfrutando do sabor da comida, perceba a quantidade colocada na boca, fique mais lúcido e pereba suas mudanças de humor durante o dia, se for difícil, observe às máscaras que coloca ao ir ao trabalho e ao sair dele para casa ou um hapy hour. Segundo, comece anotar seus sonhos (se é que você se lembra), faça o esforço de relembrar o que você sonhou porque todo novo dia começa na noite anterior (mas isso é outra conversa que escreverei depois).

Se você tem alguma sugestão ou comentário sobre este texto ou qualquer outro relacionado à Conscienciologia, envie um e-mail para jceppjp@gmail.com ou deixe seu comentário abaixo.