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Centro de Estudos e Pesquisas Psicobiofisicas

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Cosmoética

Podemos tentar defini-la como uma Ética Cósmica Multidimensional, ou seja, abarcando várias dimensões da existência holossomática que envolve os vários veículos de manifestação da consciência, muito além da moral humana, social, cultural, convencional e intrafísica.

Recebeu ao longo da nossa história alguns sinônimos, como, a Grande Lei, a Lei dos Avatares, ou Moral Cósmica.

Torna-se muito simples dizer o que não é Cosmoética e muito difícil dizer o que  é Cosmoética, haja visto ser algo tão somente para ser apreendido, entendido, jamais algo para ser ensinado.

Não é algo para ser conhecido, apenas reconhecido, quando já se repercute internamente os seus princípios.

A Cosmoética analisa caso a caso; tudo para ela é relativo.  Tudo o que foi dito anteriormente sobre as religiões e as religiosidades humanas não são Cosmoética, mas tão-somente uma corruptela destes princípios.

A Cosmoética não tem regras, não tem padrões, não tem mandamentos, ela é regulamentada pelos pensenes, ou seja, um mesmo comportamento, uma mesma ação terá repercussões diferentes se praticados por consciências distintas ou a mesma consciência em épocas ou situações distintas.

Cosmoética é um conjunto de leis; mais que valores, um princípio de conduta e manifestação que toda consciência deveria ter. É uma Lei Geral, não é da matéria, é consciencial. Somente a consciência que já desenvolveu uma hiperacuidade, uma lucidez apurada, o senso de detalhes, a multidimensionalidade, é que começa a ter os primeiros vislumbres de entendimento da Cosmoética.

É a Cosmoética que regula as relações do egocarma, grupocarma e do policarma. Ela também encaminha e regula a evolutividade.

Entendemos aqui por evolutividade, quatro itens básicos, que toda consciência dita evoluída tem apresentado nas suas manifestações. São eles: controle bioenergético, lucidez ou hiperacuidade, holomaturidade e cosmoeticidade.

É através do discernimento que a consciência desperta para o fato de que todos ao seu redor são consciências individualizadas. Eis aí o princípio da consciencialidade.

Desperta também para a policarmalidade, entendendo que vive e convive com pessoas, fatos, situações, acontecimentos que dizem respeito a uma reação coletiva, na qual ela está inserida. Entendendo também que servir aos outros é o seu dever máximo e compreende com isto o princípio do maxifraternismo.

A Cosmoética rejeita qualquer princípio de autocorrupção, analisando-se e identificando todos e quaisquer mecanismos de defesa do ego.