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Centro de Estudos e Pesquisas Psicobiofisicas

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Quem sou?

Por Jota Alves –   jceppjp@gmail.com

A verdade é que muitos fazem essa pergunta: Quem sou?, mas ninguém consegue responder. Apelando para o conhecimento popular, muitos recitam a bíblia dizendo que Jesus disse: vós sois deuses…. Infelizmente, ninguém sabe o que é Deus. Segundo a linguagem espírita: “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”. Pergunto: o que é essa inteligência suprema? O que foi ou é essa causa primária, já que ainda continua criando? A verdade é que a linguagem religiosa não serve para explicar muitas coisas, e só complica. Religião, filosofia, gnósia, são linguagens pelas quais rodamos, rodamos e paramos no ponto de partida, marco zero.

Fácil é dizer o que não somos. Não somos os nossos pensamentos, pois não temos nenhum domínio sobre os mesmos, eles vêm e vão. Nós nos agarramos a eles na busca da identidade. Não somos nossas emoções, apesar delas nos dominarem, chegando ao ponto de determinarem nossas decisões. Não somos nossas energias, apesar de que no intrafísico não fazemos nada sem essa bioenergia. Por fim, não somos o corpo físico, esse veículo mecânico, sem vontade, reflexo dos outros que também não somos. Logo, o que sabemos é que o que somos extrapola nossas capacidades perceptivas e paraperceptivas. Vai além do que somos capazes de definir no paradigma materialista, vai além dos misticismos religiosos, das filosofias, além do exo e eso – téricos. Identificamo-nos muito com a energia, mas somos mais do que, simplesmente, energia. Definimo-nos como consciência, mesmo assim, não sabemos o que é essa consciência. Assim, resta-nos aceitarmos que somos uma extrapolação das coisas que compreendemos e definimos, estamos além, com várias interrogações a ser respondidas, que no nível atual em que nos encontramos somos incapazes de satisfazer com nossos argumentos medíocres e umbilicais.

Para mim o melhor do: Quem sou? É tomar consciência do onde estou e o que fazer, pois independente do que sejamos, não estamos aqui para inércia, ociosidade ou férias. O chamado da vida é para constantemente realizarmos, agirmos e determinarmos a dinâmica de todo o processo ao qual nos encontramos inseridos. Como o pai que não gasta muito tempo explicando ao seu filho secundarista conhecimentos de pós-doutorado, a vida, semelhantemente, não está disposta a perder tempo a explicar teorias cósmicas aos filhos recém-nascidos, que não sabem definir ainda quem nasceu primeiro, se foi o ovo ou a galinha. Sabido é viver a vida, antes que ela nos consuma.

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