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Centro de Estudos e Pesquisas Psicobiofisicas

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2013: o mundo não acabou

Por Jota Alves

Vinte e um de dezembro de dois mil e doze, que decepção! Infelizmente, muitos esperavam o fim do mundo, mas o mundo não acabou. Muitos pessimistas terão que colocar suas ideias velhas e rotas de molho até a próxima má notícia. Convido-o a aproveitar comigo esse mundo novo que vislumbro surgir no horizonte das consciências ansiosas de projetos novos, ideias novas, energias novas… Um mundo onde somos uma minipeça no máximo mecanismo com uma função importantíssima: a de viver.

Pegue papel e caneta, comece agora a escrever. Coloque datas, marque prazos, trace caminhos, não esqueça as avaliações para verificar se tudo estar seguindo como planejado, observe quais suas qualidades para empreitar seus planos, quais seus defeitos que podem atrapalhar, quais as qualidades que podem lhe faltar. Anote tudo com os mínimos detalhes. Reveja todos os dias. Siga o planejado. Não desvie o caminho, não se iluda. O prazer de hoje pode ser o tempo perdido da conquista de amanhã. Não desamine, pois muitos dirão: – você enlouqueceu. Perguntarão: – para que começar isso agora? O mundo não acabou, você não soube disso?! E você deverá dizer que, justamente por causa disso, está acabando o mundo velho em você. Agora construa uma consciência nova, um mundo interno novo.

Tome o controle da sua vida que você entregou aos outros. Diga não à cultura assediante, diga não à tradição impensante, diga não ao dogmatismo castrador e amnésico, diga não ao belicismo genocida, diga nãos… O mundo novo surgirá quando consciências novas surgirem. Pessoas que despojaram a velha roupa, suja de hábitos e vícios velhos arraigados aos pensamentos, sentimentos e energias de consciências patológicas, consideradas sadias nessa sociedade enferma. Sociedade umbílico-caudal. Indivíduos do empurra; consciências do Gerson ou do Murphy; pessoas das mentiras brancas ou pretas; sujeitos cegos usando óculos para verem o mundo que eles não fazem diferente, como se a culpa fosse do mundo ou dos outros, pois são imaturos para assumirem seus atos irrefletidos de consequências desastrosas.

Construamos com maturidade esse principiante mundo amoroso, de braços dados e corações enlaçados. Somos frágeis, mas fortes quando unidos. Somos fracos quando apontamos os erros dos outros ao invés de vermos os nossos próprios. Somos heróis com pequenos atos que destrói o velho inútil e constrói o novo profícuo. Feliz dois mil e treze.